Qual a marca principal, a da empresa onde você trabalha ou a sua?

marca pessoal, personal branding

Extrato de uma entrevista do publicitário Chico Mendez ao repórter Thiago Prado no jornal O Globo de 02/abril/25:

“Hoje em dia, as marcas da gestão são muito menos importantes. Mais relevante é a marca do gestor. Isso tem a ver com a maneira como consumimos conteúdos e formamos opinião hoje em dia. A pessoa física venceu a jurídica. Vale para o setor público e para as empresas, veja o movimento dos CEOs cada vez mais se comunicando com a sociedade. Estamos em um Brasil em que, dos 50 maiores perfis do Instagram, todos são de pessoas físicas. Quero dizer o seguinte: ninguém segue o perfil do Palácio do Planalto, as pessoas vão seguir o do presidente do país. Instituições não contam histórias. Instituições têm suas histórias contadas e recontadas por líderes.”

Se você não é o dono da empresa onde você trabalha, está na hora de pensar em construir a sua marca pessoal. Não há nada errado em ser funcionário de uma empresa, elas não se mantêm sem pessoas, especialmente sem pessoas competentes. Mas, com a mudança de comunicação no mundo de hoje, ter uma marca pessoal está cada dia mais importante, por muitos motivos, entre eles:

1. A carreira é sua, a empresa não

Empregos mudam. Projetos acabam. Empresas fecham. Mas sua reputação te acompanha em qualquer lugar. Ter uma marca pessoal forte garante que você continue sendo lembrada e procurada, mesmo quando não estiver mais ligada a uma marca famosa.

2. Diferenciação em um mercado saturado

Hoje em dia tem muita gente boa, com currículos parecidos. A marca pessoal mostra quem você é de verdade, o que você acredita, seu jeito de fazer as coisas. Isso te destaca e conecta com as pessoas certas — clientes, parceiros ou recrutadores.

3. Mais liberdade e autonomia

Quando sua autoridade vem de você e não da empresa, você pode escolher melhor os caminhos da sua carreira. Isso vale pra mudar de área, empreender, dar aulas, palestras ou até criar novos produtos. A marca pessoal te abre portas que o crachá não garante.

4. Relacionamento direto com o público

Ter uma marca pessoal ativa te coloca em contato direto com quem você quer atingir — sem intermediários. É você conversando com sua audiência, criando conexões reais e construindo confiança que não depende da chancela de uma empresa.

5. Credibilidade que cresce com o tempo

Diferente da empresa, que pode te trocar ou mudar de posicionamento, sua marca pessoal vai se fortalecendo com o tempo, se for bem cuidada. É como uma plantinha: quanto mais você nutre, mais ela cresce. E ninguém pode tirá-la de você.

Eu falo sobre isso também neste outro post, vale à pena você ler.

A marca da empresa pode abrir portas. Mas só a marca pessoal sustenta sua relevância a longo prazo. Se você ainda aposta tudo na força do crachá… talvez esteja na hora de contar sua própria história.

Se precisar de ajuda, envie-me uma mensagem, pode contar comigo.

Marcia Fialho
Designer Estrategista de Marcas
Desde 1984 transformando pequenas empresas em grandes marcas.

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