A “modista” do Branding

Assistindo à série Bridgerton, vejo frequentemente as moças da sociedade no período da Regência Britânica indo à modista. Ainda não existiam as grandes lojas onde as roupas são vendidas já prontas, como hoje. Então, as mulheres iam ao atelier da modista. Lá, conversavam sobre que tipo de vestido gostariam, o que seria adequado para cada ocasião, escolhiam os tecidos, os acabamentos, tudo sob a orientação da profissional. E, depois de tudo decidido, a modista desenhava um “croquis” (como era chamado o esboço de desenho na época) para a cliente ver se gostava, e partia para a execução. O vestido era executado à mão, e ajustado ao corpo da cliente. Um trabalho 100% individualizado. Afinal, o decote de uma poderia não ficar bom em outra.

Mas por que essa conversa? Porque eu me sinto a modista do Branding… rs rss…

O meu processo de criação de marca é 100% individual e DIRETAMENTE COMIGO em todas as etapas. Eu converso com o cliente, vejo o que ele precisa e, mais importante: analiso se o que ele ACHA que precisa é REALMENTE o que ele precisa. Muitas vezes a pessoa vem querendo algo que DISSERAM que ela tinha que ter, ou ela acha que TEM que ter porque o concorrente está fazendo assim…

Ouço sua história, pergunto sobre o seu momento atual e quais objetivos gostaria de alcançar. E tem mais: nem sempre o cliente está pronto para ter aquilo que ele está pedindo. Então, damos um passo atrás e trabalhamos esse processo de adequação, para poder, na sequência, construir o que vai realmente gerar resultados.

A próxima etapa: o desenho da marca, o logotipo, que em 99% das vezes começa com um desenho meu à mão, lápis sobre papel. Depois é que passo para o computador. E daí segue-se toda a identidade visual que transmitirá ao público a forma como o cliente quer ser visto.

Dá trabalho? Claro que sim. Mas não consigo fazer de outra forma. Me sentiria o Van Gogh dando o quadro dele para outro pintar. Eu amo pensar, desenvolver e executar cada detalhe.

Eu não entendo NADA de costura, mal sei pregar um botão. Mas, várias vezes, me sinto “bordando” o meu trabalho. Para que meus clientes brilhem no mercado como a Cinderela entrando no baile.

Marcia Fialho
Designer Estrategista de Marcas

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